Fotografia e identidade
- Projeto Alumeia
- 20 de ago. de 2020
- 2 min de leitura

Transpor suas características na fotografia tem lá suas questões, visto que não estamos necessariamente fotografando algo que seja nosso, de dentro da gente. Mas, é importante lembrarmos que a fotografia carrega o nosso olhar, a nossa perspectiva em relação à uma pessoa, paisagem, objeto, entre outras coisas.
Para construir e firmar uma identidade na fotografia, é importante saber quais são seus desejos e objetivos para com a fotografia. A identidade pode ser desenvolvida a partir de experimentos no ato de fotografar, testando ângulos, capturas e formas, ou no tratamento da foto no editor de imagens, testando cores, contraste, luz e sombra entre outros efeitos de edição.
É importante estudar sobre o que você gosta de fotografar, para conhecer e compreender a essência e, assim, sensibilizar o seu olhar no momento de fotografar e editar a imagem. Entender os conceitos das cores e seus significados pode enriquecer bastante suas habilidades para construção de cenário e edição da imagem.
A partir disso, a onda é se arriscar, se jogar nas experimentações sem medos e sem amarras. Quanto mais a gente testa, mais a gente aprimora nossas habilidades.
Ter boas referências e inspirações também pode contribuir no seu processo, afinal, nada é original e ninguém cria nada sozinho. Apresentamos alguns profissionais brasileiros com identidades marcantes na fotografia:
Juh Almeida, fotógrafa e cineasta baiana, traz uma estética bastante notável e sensível sobre ancestralidade e espiritualidade em suas fotos. Saiba mais em: @juh_fotografia.
Caroline Lima, é uma fotógrafa baiana que para além do que os olhos percebem sobre a essência de quem retrata. Saiba mais em: @carolinelima.co.
Sebastião Salgado, fotógrafo mineiro, reconhecido por suas foto-denúncias documentais em preto e branco. Saiba mais em: Amazonas images.
O livro Roube como um artista, de Austin Kleon traz diversas dicas sobre criatividade e a que queremos deixar para você agora é "não espere até saber quem você é para começar". Então, se inspire em artistas que admira, busque e guarde referências de ângulos, composições, cores e edições e, o mais importante: arrisque-se!
Você só terá sua identidade sabendo quem você é, e para saber, é preciso colocar a mão na massa.
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